08/03/2019 15h28 - Atualizado em 24/04/2019 15h24

Serviço público: meu primeiro e único emprego

Uma vida em prol do serviço público. Essa é Ana Maria Carvalho Lauff, capixaba, procuradora do Estado desde 1994, mas que já acumula 43 anos como servidora estadual.

“O serviço público foi o meu primeiro e único emprego”, conta Ana Lauff – como prefere ser chamada. “Entrei na Seger, aos 18 anos, em 1976. Lá, exerci diversas funções. Fui coordenadora de RH, chefe de gabinete, dentre outros cargos”.

Em 1994, a então funcionária da Seger – já formada em Direito – tomava posse como procuradora de Estado, passando a integrar o seleto time de procuradores da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Com apenas um ano de serviços prestados na PGE, Ana Lauff foi convidada e assumiu o cargo de procuradora-geral adjunta – cargo que, à época, era o segundo mais alto na hierarquia da Procuradoria, ficando abaixo apenas do procurador-geral.

Entre os anos de 2003 e 2010, a procuradora voltou a ocupar um cargo de segundo escalão na PGE. Na ocasião, assumiu a Subprocuradoria-geral para Assuntos Administrativos.

Após acumular toda essa experiência, Ana Lauff foi convidada para chefiar a consultoria jurídica da presidência do Tribunal de Contas do Espírito Santo, onde ficou de 2012 a 2015. Ao final deste período, retornou aos quadros do Poder Executivo, tendo sido chamada a assessorar o gabinete do secretário de Estado da Saúde até o ano passado.

Mulheres no poder

Na avaliação da procuradora, houve uma grande evolução da participação feminina na ocupação de cargos de poder no âmbito do serviço público estadual. “Quando eu comecei a trabalhar no governo, havia muitas mulheres sim, mas a grande maioria exercendo funções no magistério e na saúde. Em posições de primeiro e segundo escalão não se via mulheres. A abertura dos espaços de poder para nós foi uma conquista, assim como foi a conquista do voto para as mulheres. E nossa luta não acabou, ela é contínua. Ainda temos diferenças de salários e dupla jornada de trabalho, mas já consigo perceber que isso está melhorando, seja em nossas vidas profissionais, seja em nossas vidas pessoais”, afirmou.

Ana Lauff entende que as mulheres têm uma missão enquanto servidoras públicas. “Nós temos capacidade e sensibilidade. Essa sensibilidade faz toda a diferença no desempenho de nossas atividades. Por isso, nesse Dia Internacional da Mulher, desejo a todas essas mulheres, servidoras, que façam o seu melhor como profissionais e como seres humanos”.

Minha vida lá fora

Nem só de trabalho vive a procuradora. Ana Lauff tem outras duas paixões: a música e a fotografia. “Já na infância, quando via as luzes passando pela janela do meu quarto, invertendo as imagens refletidas, achava interessantíssimo. O primeiro salário que ganhei na vida, usei pra comprar uma pequena câmera fotográfica. Mas foi de uns sete ou oito anos para cá que comecei a investir nesse hobby com mais seriedade, fazendo cursos e comprando equipamentos modernos”, contou a procuradora que já fez várias exposições de suas imagens.

Já a música entrou em sua vida por acaso. “Tive um problema nas cordas vocais, há poucos anos, e fui orientada a procurar um fonoaudiólogo. Para tornar o tratamento mais prazeroso, procurei uma fonoaudióloga que era preparadora musical. Então, passei a fazer os exercícios do tratamento cantando. De lá para cá, não parei mais”. Atualmente, Ana Lauff canta nos corais do Tribunal de Contas e da Aliança Francesa.

 

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