28/05/2015 13h43 - Atualizado em 16/12/2015 15h27

Termina fórum sobre Lei Anticorrupção

Foto: Renato H. S. Moreira
Fábio Medina é, hoje, uma das maiores autoridades na nova Lei Anticorrupção
Renato H. S. Moreira
Renato H. S. MoreiraRenato H. S. Moreira
Fábio Medina é, hoje, uma das maiores autoridades na nova Lei Anticorrupção

O segundo e último dia do fórum “Administração Pública e a Nova Lei Anticorrupção: Desafios e Perspectivas”, realizado nesta quinta-feira (28), no Palácio Anchieta, teve início com a palestra do procurador do Estado Claudio Penedo Madureira, que falou sobre “O papel da advocacia pública diante da Lei Anticorrupção”.

O palestrante, que é procurador-chefe da Procuradoria de Petróleo, Mineração e outros Recursos Naturais da PGE, fez uma análise da nova lei tentando mostrar como ela deve ser aplicada, no âmbito da Administração Pública, com destaque para o papel da Procuradoria-Geral do Estado como órgão uniformizador dos posicionamentos jurídicos do Governo.

A segunda e última palestra foi proferida pelo advogado e consultor jurídico Fábio Medina Osório,  que falou sobre “Os novos cenários regulatórios diante da Lei Anticorrupção”. Para Medina, a Lei Anticorrupção muda paradigmas. “A fronteira entre os setores público e privado são muito tênues. No caso da corrupção isso é muito nítido. O setor privado passa a ter deveres para abrigar a proteção de valores que são públicos, tais como a moralidade, a impessoalidade e a transparência”, explicou Medina.

Osório falou ainda sobre a necessidade de se fazer as coisas certas da maneira certa, seja por parte da área pública, seja pelo setor privado. “A tendência da assunção de responsabilidades é uma tendência nos dias de hoje. A cultura da integridade precisa de um compliance officer (responsável pela conformidade), com autonomia, responsabilidade e metas a serem alcançadas, quais sejam: fazer alcançar a obediência dos modelos regulatórios e normativos. Não se pode alegar desconhecimento das normas”, afirmou Medina. Fazendo isso, segundo o consultor, as empresas estão protegendo seus acionistas e economizando seus recursos.

Ao final do evento, os palestrantes presentes, que apresentaram palestras nos dois dias do fórum, participaram de uma mesa redonda, respondendo aos questionamentos do público presente.

Para o procurador-geral do Estado, Rodrigo Rabello Vieira, o fórum alcançou todos os seus objetivos. “Nossas expectativas foram superadas. A participação foi muito boa, sobretudo dos servidores estaduais, gestores, fiscais de contratos, procuradores e secretários de Estado. A qualidade das palestras foi de altíssimo nível e, por consequência, muito esclarecedoras”, comemorou Rabello.

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