31/03/2022 10h08 - Atualizado em 02/05/2022 10h17

Gestão de procurador leva Codesa à privatização de sucesso

Sob a direção do procurador do Estado Julio Castiglioni, a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) foi a primeira empresa portuária estatal privatizada no Brasil. O leilão ocorreu na manhã desta quarta-feira (30), na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), e contou com a presença do procurador-geral do Estado, Jasson Hibner Amaral, que representou o governador Renato Casagrande no evento.

Julio Castiglioni assumiu a Codesa em 2019, após um período de quatro anos como diretor-presidente da Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo (ARSP). Ao assumir a Codesa, aplicou um choque de gestão na empresa, produzindo diversos resultados positivos, tornando-a mais viável e atrativa à iniciativa privada.

Destacam-se entre os melhores resultados obtidos pela Codesa, na administração do atual presidente, o alcance dos maiores lucros já obtidos pela empresa; a conclusão e entrega do Novo Cais de Atalaia (Capuaba); a redução do tempo de espera dos navios para atracação (menos de um dia); a conquista do melhor Índice de Desenvolvimento Ambiental (IDA) atribuído pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antraq) em 2021; a eleição como melhor Companhia Docas em transparência pelo Índice Integrado de Governança e Gestão (2021); o alcance de recordes em movimentação portuária, além do fortalecimento da marca e das relações institucionais com o segmento portuário e com a comunidade.

Privatizada

A empresa vencedora do leilão foi o Fundo Quadra Capital, que passará a operar os portos de Vitória e Barra do Riacho. Para isso, vai desembolsar o valor de R$ 106 milhões e deverá comprar as ações da Codesa por R$ 326 milhões.

Na avaliação do presidente da Codesa e procurador do Estado, Julio Castiglioni, a privatização da estatal trará um impacto positivo para a economia capixaba. “A concessão prevê que, no período contratual de 35 anos, sejam realizados investimentos de R$ 850 milhões na ampliação dos portos. Além disso, neste mesmo período, temos estudos que mostram uma receita líquida para a Codesa quatro vezes maior do que a atual”, explicou Castiglioni.

Para o procurador-geral do Estado, Jasson Hibner Amaral, a desestatização da Codesa foi mais um passo decisivo na consolidação do Espírito Santo como exemplo de economia forte e confiável para atração de mais investimentos. “Hoje, podemos dizer com tranquilidade que somos um Estado modelo, com segurança jurídica para investidores de capital privado e, ainda, com um ambiente fiscal reconhecidamente saneado em nível nacional. Tudo isso, aliado à competência gerencial do nosso colega procurador Julio Castiglioni à frente da Codesa, auxiliou no sucesso do processo de desestatização portuária no Espírito Santo”, pontuou.

Segundo dados do Governo Federal, com a privatização, o Porto de Vitória tem potencial para dobrar sua movimentação de cargas. Já o porto de Barra do Riacho possui mais da metade de sua área ainda não explorada, fato que deverá ser revertido sob a direção da iniciativa privada, aumentando, portanto, sua produtividade.

 

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