Sistema de automação é implantado na Procuradoria do Estado em Brasília
A partir desta semana, os processos da Procuradoria do Estado do Espírito Santo na Capital Federal tramitarão em meio digital. O gerente de informática da PGE, Ariel Leite Siqueira, iniciou nesta quinta-feira (13) o treinamento dos procuradores lotados em Brasília. Os documentos serão digitalizados e a movimentação processual será feita por meio do computador, eliminando a utilização de papel.
De acordo com subprocuradora para Assuntos Administrativos, Ana Maria Carvalho Lauff, a expectativa é de que a implantação do PGENet gere um ganho significativo de tempo na tramitação dos processos, além da economia com cópias e despesas de envio de documentos para Brasília.
Assim como foi feito na Procuradoria do Estado em Vitória, na Capital Federal será criado um setor de cadastro de processos. O objetivo é a unificação do cadastro, evitando diversas interpretações de um mesmo fato. Os processos antigos, já cadastrados, entrarão no sistema quando forem movimentados.
O sistema
O novo sistema de informação, adquirido no início de 2008, está sendo instalado gradativamente nas setoriais da PGE. Com ele é possível fazer toda a gestão do processo – desde a distribuição para o procurador até o arquivamento – em meio eletrônico, trazendo ganho de tempo, segurança e uma melhor gestão dos processos.
A modificação na rotina de trabalho é outra consequência. Com a digitalização, os trabalhos ficam disponíveis virtualmente, facilitando o compartilhamento das teses, além do melhor controle das tarefas e dos prazos.
Para garantir a segurança, um conjunto de tecnologias foi utilizado. O acesso ao sistema só é possível em computadores cadastrados, os usuários devem ser habilitados previamente e os dados são criptografados, como ocorre nos acessos a contas bancárias pela Internet.
O PGENet foi desenvolvido em 2003 pela empresa Softplan para a Procuradoria Geral do Estado de Santa Catarina (PGE/SC). “Toda a inteligência do sistema foi desenvolvida pelos procuradores catarinenses. Foram dois anos de desenvolvimento”, explica o gerente de informática da PGE.
Um grupo de trabalho formado por procuradores, assessores e a Gerência de Informática da PGE/ES estudou detalhadamente o sistema, identificando as adequações necessárias. O resultado foi um conjunto de funcionalidades e ferramentas totalmente adaptado à realidade da Procuradoria do Espírito Santo.
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